Quero te encontrar, bluezinha, no caderno
pautado ou até mesmo no doce branco do açúcar mais refinado. Nos todos os lábios
molhados pelo o que é tinto no vinho ou no sangue. Ou pelo que é translúcido e
escorre pelas pernas das letras. Quero te encontrar sim, no lugar que tiver que
ser, mas sem pretensão de que seja em algum lugar. Te encontrar para
inventarmo-nos aquela poesia.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Fora Dentro
Imageticamente inimaginável, são os traços do ainda tentado encontro entre tu e mim.
No mangue de minhas planeadas memórias
mergulho no profundo escuro e úmido das lembranças inventadas puro açúcar
branco e blue.
Discreta, sem levantar suspeita, talvez
gerando dúvidas, do cão de guarda ao cão sem dono, abandono o que sobrou de um
quase cóccix abanando oroboro. Faço das familiares entranhas estranhas. A vida
sem drama não tem a menor graça!
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