Então o vento parou de soprar e eu quase sufocada arranquei toda a roupa e desatinei a abrir a casa em todas as portas e janelas e vidros estáticos e o tempo parado e o som inaudível.
O ronco dos meus pulmões em busca de ar era como um trovão rasgando a terra. Som e luz sem som e sem sombra.
Um zunido agudo e internos tímpanos tocavam incessantes como uma orquestra de metais. Ou de madeiras. Percursivamente surdos e amordaçados no paradeiro desventilado.
A casa flutuante pairava no abismo de lugar nenhum. Os rios corriam ao contrário até serem novamente chupados pelas suas nascentes.
Decrescentemente o mundo acabou.