sexta-feira, 14 de maio de 2010

Das Águas

Deitei-me com a chuva à noite escura
Falei-lhe da saudade e do beijo que eu dei
Ela, com os olhos mareados e um resto
de sorriso no canto da boca (como o meu)
disse-me: bela, se me contares um pouco
mais, não paro de chover
E eu, fechei os olhos, encontrei meu bem,
e disse-lhe: bom te amar!

2 comentários:

  1. Alice, que bom encontrar mais um blog onde a poesia é o prato principal.

    Vou aparecer sempre por aqui ok?

    estou aqui:

    olharotempo.blogspot.com
    saladopensamento.blogspot.com

    um grande abraço.

    ResponderExcluir
  2. Nosso compromisso em não sufocar o gosto das palavras é esse: escrever!
    Escrever para aumentar os monstros que nos provocam a inquietude dos que já temos...
    Escrever... Isto, ainda que somado à natureza, não é possível se ler...
    É necessário despolarizar pra sentir.

    Muito bonito!

    ResponderExcluir