Sonhei que dançava por entre mortos. Todos roxos, insólitos. O odor
insuportável de suas carnes putrefatas, corrutas, causavam viciosos
giros das pontas dos pés ao centro do azeito estômago. Era como um
magnetismo reconhecer rostos, corpos, partes geladas de entes quase
queridos despedaçadas em todo chão. Era como uma música calada a
profecia agourenta dos mortos.
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