Porque o peso de teu corpo me perfura
E quando se debruça eu quero lhe adentrar
Eu preciso macular qualquer culpa
Porque o espaço oco entre o meu e o seu corpo
Permanece enloco a cada entardecer
Eu preciso que se assuma de mim faminta
Porque eu quero que a pele se rasgue
Que o sangue transborde
Que alcance a ebulição
E depois disso que você se derrame doce sobre
meus lábios
E que me aperte enquanto eu lhe penetre
Dedos e língua e louca toda eu em você e em
mim
Para revestir em calma o êxtase
Para renovar a ânsia
Vem que me precipito tua
Que te quero toda
Que te quero nua
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