O coiso escondido na moita. O coiso que mata.
O coiso que açoita. O coiso que tá nele. O coiso que tá nela. Tá até ne mim. Ô
coiso desgraçado. Se disfarça de brincadeira, se disfarça de amor. Arregaça
qualquer alegria. Destrói felicidade de quem for. Um coiso que fica assim
rimando que é pra você ficar repetindo. Repetindo quinem como é mesmo. Que
acontece toda hora. Quando cê sai na rua, ó o coiso espreitando lá fora! Vade
retro, satanás! Mostra essa sua cara pintada de demônio aí pra ver se não
gargalho dela! Só é esse o remédio: ridicularizar o ridículo. Que aí ele vê que
não amedronta e perde o chão. Ó seu coisinho, tenho mais o que fazer!
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